Construído e inaugurado na mesma época que a capital mineira (em 8 de fevereiro de 1897), pela Comissão Construtora da Nova Capital, o Cemitério do Bonfim, como é conhecido, é a necrópole mais antiga da cidade. O Traçado arquitetônico do cemitério obedece ao traçado geométrico da cidade. É composto por 54 quadras, divididas entre duas alamedas principais e diversas ruas secundárias.
O local é fonte de pesquisa de vários profissionais, devido a seu acervo histórico, caracterizado por esculturas decorativas de túmulos e mausoléus. Muitas dessas são de autoria de escultores italianos que vieram para o Brasil em fins do século XIX. Em todo o Cemitério, podem ser observadas obras de arte de estilos diversos, desde a Belle Èpoque, o Art Deco, ao modernismo brasileiro.
Até a década de 40, o Bonfim foi o único cemitério da capital. Deste modo, todos eram neles sepultados.
Predominam nas quadras localizadas nas alamedas principais os mausoléos, as capelas e as sepulturas mais requintadas construídas com material nobre, muitas delas importadas de São Paulo, Rio de Janeiro e até do exterior. A maioria dos túmulos que ocupam essas quadras pertence às famílias influentes e importantes da capital mineira, bem como os túmulos (monumentos dedicados à nobreza política do Estado de Minas Gerais). Nas quadras mais afastadas da parte central e das alamedas, encontramos sepulturas mais simples, destituídas de atributos e alegorias suntuosas.